terça-feira, 19 de março de 2013

O GOLPE DO GEAP


Se o governo do PT estivesse brincando, como estava o tradutor do governador da Bahia, muito bem. Mas não era brincadeira, mas de verdade. Em 2003, por exemplo, o então presidente Lula assinou um decreto revogando uma lei, o que é um escárnio jurídico, para dar a uma entidade privada, a Geap, comandada por uma dirigente do PT, o monopólio dos planos de saúde do funcionalismo, no valor de R$ 1 bilhão.

O Tribunal de Contas da União já havia avisado que era ilegal, inconstitucional, mas a Casa Civil da Presidência da República (leia: José Dirceu), onde foram feitas as reuniões com a Geap e preparado o decreto com a estranha e indébita participação dela, não tomou conhecimento. E Lula assinou.

Diante do escândalo, o governo e o PT se queixaram de que a oposição e a imprensa estavam radicalizando e fazendo acusações infundadas. Mas queriam o quê? Se foi barbeiragem, era inexplicável. Se houve má-fé, inaceitável.

De lá para cá, a coisa degringolou. Será que basta ser do PT para poder fazer tudo, até ganhar a comissão do tradutor?

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